[pt] A CENTRALIDADE DA PESSOA NO ENSINO RELIGIOSO: IDENTIDADE CURRICULAR A PARTIR DA MÍSTICA INACIANA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: MATEUS GERALDO XAVIER
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16262&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16262&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16262
Resumo: [pt] Em geral, a elaboração do currículo do Ensino Religioso enfatiza ou a tradição acadêmica que lhe dá fundamento epistemológico ou a tradição religiosa que pretende sobreviver no tempo e na história, conferindo sentido às novas gerações. Porém, com o advento da sociedade moderna secularizada e plural, é necessário tomar como ponto de partida a pessoa concreta e as suas demandas por sentido, como ficou evidenciado na pesquisa de campo. Assim, é preciso buscar naquelas tradições as mediações necessárias para a formação dos valores que devem caracterizar este componente curricular. Neste sentido, revisitamos o trabalho de um místico cristão - Inácio de Loyola - o qual viveu entre a Idade Média e a Renascença e que nos apresenta um itinerário mistagógico espiritual centrado, ao mesmo tempo, nas Pessoas Divinas e na pessoa do exercitante. Na contemplação dos mistérios da vida divina, verdadeiro fundamento da história, a pessoa, em todas as suas dimensões, vai sendo atingida e exigida nesse processo de descoberta e de encontro da vontade de Deus para sua vida. Esta pedagogia espiritual lança luzes sobre o currículo do ensino religioso posto que sugere itinerários personalizados de educação na fé e à fé, rompendo com uma apresentação meramente racional ou emocional da experiência cristã, além de tomar em devida conta o processo de desenvolvimento dos educandos.