[pt] DISCERNIMENTO INACIANO: A LIBERDADE HUMANA RESPONDENDO A DEUS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: RAISA SUENA SOARES LOPES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25797&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25797&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25797
Resumo: [pt] O discernimento é uma dimensão intrínseca à vida cristã. No contato com textos bíblicos podemos atestá-la desde os profetas passando por Jesus, Paulo e João. O discernimento nos insere numa vida de fé dinâmica, constantemente interpelada pela ação do Espírito Santo. Essas interpelações devem nos levar a atitudes concretas, onde o ser humano investe sua liberdade no projeto salvífico de Deus. Nessa dissertação propomos uma compreensão dessa realidade a partir da ótica de Inácio de Loyola, o que representa o modo como ele buscou captar e interpretar a vontade de Deus em sua vida e de como este modo proporciona mais qualidade no seguimento a Jesus Cristo. A marca da sua espiritualidade é o discernimento, o qual é baseado na sua forte experiência de Deus. Inácio enfatiza que Deus se faz ouvir e compreender nos condicionamentos humanos de cada época, nas experiências mais cotidianas; pode ser buscado e encontrado em todas as coisas. Neste panorama, ele resgata a dimensão pessoal da vida cristã, ao mesmo tempo em que proporciona uma unidade antropológica. Pois fala de um estar atento aos movimentos interiores (moções) de consolação e desolação, fazendo disso critério de discernimento. Mais, o discernimento inaciano restaura a liberdade e a responsabilidade na vida cristã, ao admitir que a busca e o encontro da vontade de Deus na vida de cada um cabe à pessoa. Esse traço do discernimento inaciano desemboca numa abertura mais confiante à ação do Espírito Santo e numa vida com mais sentido.