[pt] AQUELE ABRAÇO: DESCRIÇÃO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS EM CONTEXTOS DE USO NO ÂMBITO DO PORTUGUÊS PARA ESTRANGEIROS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: CRISVANIA MARIA COELHO LEITE DOS SANTOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24867&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24867&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24867
Resumo: [pt] Segundo as gramáticas tradicionais, o que caracteriza, fundamentalmente, os pronomes demonstrativos é a sua função dêitica: indicam a posição dos seres, coisas e noções no espaço ou tempo em relação às três pessoas do discurso (primeira pessoa: este/a, isto; segunda pessoa: esse/a, isso; terceira pessoa: aquele/a, aquilo). Além da função dêitica, também são mencionadas a função anafórica e a catafórica que, respectivamente, fazem referência a algo já mencionado e ao que será citado no discurso. Essas classificações, no entanto, não dão conta de outros empregos desses pronomes no discurso oral e escrito. Considerando, pois, a multifuncionalidade dos pronomes demonstrativos, esta pesquisa se propõe a descrever e analisar os seus variados usos e valores semântico-pragmáticos. Assim, os pressupostos teóricos que fundamentam esta pesquisa são os da Gramática Funcional do Discurso, modelo proposto por Hengeveld (2004), que considera a língua em uso, os participantes, o propósito comunicativo e o conteúdo discursivo. Os dados apresentados constatam que o emprego dos demonstrativos se manifesta com extrema riqueza na língua, indicando uma tendência de reconfiguração das funções básicas desses pronomes. As evidências apontam para um processo de subjetividade de ordem semântico-pragmático no uso dos demonstrativos.