Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Gisele Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-18042013-095708/
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Resumo: |
Este estudo trata dos demonstrativos no português do Brasil e em espanhol a partir de uma análise quantitativa e do estudo de casos extraídos de um corpus de língua oral formado por intervenções de ouvintes em programas de rádios do Brasil, da Argentina e da Espanha. O estudo tem um enfoque enunciativo, privilegiando uma visão da linguagem como representação que constitui, no próprio discurso, relações entre as pessoas e os objetos representados; os demonstrativos são focalizados na sua participação na construção dessa representação. Para as análises feitas, consideramos os demonstrativos como formas cujo sentido só pode ser construído na enunciação e cujas referências também só se constituem no universo do discurso. O corpus inicial está formado por mil ocorrências de demonstrativos, que foram gravadas e transcritas, divididas por séries e contabilizadas. Foi constatada a hipótese inicial de uma distribuição das três séries que difere da que se apresenta em diversos instrumentos normativos e descritivos em relação às três pessoas do discurso. Partindo dos resultados encontrados, fazemos uma análise de casos que ilustram o funcionamento dos demonstrativos nas duas línguas, e as conclusões às quais chegamos sobre o nosso corpus explicitam semelhanças e diferenças no emprego dos demonstrativos no português do Brasil e em espanhol. Observamos uma alternância de formas para referir-se a um mesmo referente e observamos também expressões que têm um efeito de maior indefinição das quais os demonstrativos participam, o que nos levou a pensá-los como formas que talvez não se caracterizem somente por criar um efeito de definição da expressão nominal da qual participam, mas que têm funções que vão além da função referencial. |