[en] JOÃO GOULART S OTHER HISTORIES: CHARACTER DEVELOPMENT ON BRAZIL S POLITICAL STAGE
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10695&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10695&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10695 |
Resumo: | [pt] Umas histórias outras de João Goulart: a construção de um personagem no teatro da política brasileira é um ensaio - em que narração e descrição foram mescladas com a escrita argumentativa - sobre a trajetória enigmática do ex-presidente João Goulart, do Golpe de 64 até sua morte no exílio, em 1976. O palco político onde Jango atuou serve de objeto a esta dissertação não para investigar sua dimensão histórica, mas com o propósito de revelar e analisar criticamente a trama de discursos que tentaram desvendar essa trajetória, os quais estão instalados em estatutos diferentes. São eles: o fabulista, utilizado pelo cineasta Glauber Rocha, o memorialista, pelo antropólogo Darcy Ribeiro, o epistolar, pelo próprio Jango, o oficial, pelo governo da Ditadura Militar, o informativo, pela imprensa, e, ainda, o ficcional/jornalístico, pela autora da dissertação, que, ao incluir um texto com sua própria assinatura, no corpus textual da pesquisa, pretendeu evidenciar a orientação auto-identificadora e auto-reflexiva da mesma. A perspectiva teórica com a qual se trabalhou foi a de que os relatos do governo e da imprensa, enquanto propostas de verdade conclusiva, são apenas reativos e não correspondem ao poder que exerceram, na circunstância de sua divulgação. De acordo com essa visão, a força especulativa só existe na atividade fabuladora, isto é, só a arte e os discursos claramente interessados é que ativam os signos do passado, tornando-os passíveis de desvendamento, ao mesmo tempo em que se prestam a reflexões que servem para entender o presente. |