A EXPERIÊNCIA DA INFÂNCIA EM “ABRIL DESPEDAÇADO” DE WALTER SALLES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Neisi Maria da Guia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Pedagogia
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4055
Resumo: SILVA, Neisi Maria da Guia. A experiência da infância em “Abril Despedaçado” de Walter Salles. 2018, 152 f. Tese (Programa de Pós-graduação em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2018. Tese vinculada à Linha de Pesquisa Educação, Sociedade e Cultura do Programa de Pósgraduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás), no campo de estudos entre a Infância, a Literatura, o Cinema, investigando, em caráter bibliográfico, a infância. Para o estudo em questão trazemos a obra Abril Despedaçado, verificando como ocorre o trânsito entre a literatura e o cinema da obra de Ismail Kadaré (2007) e na obra homônima de Walter Salles (2001), enfatizando a infância representada na obra fílmica. A infância aqui estabelecida é a inerente a todos os seres humanos e é constituída na/pela linguagem. Para esta análise trazemos a criança, sujeito que se vê capaz de dizer o indizível, que é precisamente aquilo que a linguagem deve pressupor para poder significar. O conceito de infância é acessível a um pensamento que tenha efetuado aquela “puríssima eliminação do indizível na linguagem”, conforme nos aponta Agamben (2005). Sendo assim, buscamos no personagem Pacu as palavras que fogem do mundo daqueles que já não se permitem dizer o que se passa na vida de uma família marcada pela morte advinda da luta ancestral entre famílias pela posse da terra.