[en] TEACHING WORK: OF DOORS OPENED FOR THE DAILY LIFE OF A PRISION SCHOOL
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12527&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12527&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12527 |
Resumo: | [pt] Esta dissertação visa analisar os saberes, interações e competências utilizadas pelos professores no contexto diferenciado de uma escola prisional. Considera-se que o espaço de realização do trabalho apresenta especificidades tanto em relação às condições para o exercício da atividade, quanto ao objeto de trabalho, o sujeito privado de liberdade. As análises desenvolvidas nesse estudo se apóiam em material empírico produzido junto a dez professores do Ensino Fundamental II e Ensino Médio da Escola Henrique de Sousa Filho, Henfil, localizada no Complexo Penitenciário de Bangu, na Penitenciária Vicente Piragibe e nos estudos de Maurice Tardif, Claude Lessard, Jacques Therrien e Phillippe Perrenoud sobre o saber da experiência, as interações no espaço escolar e trabalho docente Trabalhamos com alguns princípios da Ergonomia e da Ergologia, que têm como objeto a análise das situações de trabalho, utilizando como instrumentos de coleta de dados entrevistas individuais, observações e registros em um diário de campo. Procuramos, entre outras questões, perceber que tipos de movimentos são feitos pelos professores, as atividades que realizam diante das imprevisibilidades do meio, em uma escola situada em cárcere. Os resultados apontam que, embora a prática docente se dê em ambiente insalubre e inconstante, junto a um grupo de alunos, por vezes, emocionalmente comprometido, os professores exercem sua função com satisfação, mesmo apontando as lacunas da formação inicial, a ausência de políticas públicas destinadas à educação prisional e o impacto das normas da prisão sobre a pessoa e o trabalho do(a) professor(a). Constatou-se um investimento pessoal do profissional de ensino que atua nas escolas prisionais como forma de diminuir o hiato existente entre a prescrição e a atividade. |