[en] CARING FOR YOUR CHILDREN ALONE: THE FEMININE PERSPECTIVE OF THE MONOPARENTAL FAMILY

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: MARIA CECILIA RIBEIRO MONCORVO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12054&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12054&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12054
Resumo: [pt] Aumenta a cada ano a quantidade de separações e divórcios no Brasil, sobretudo nos grandes centros urbanos. Em geral, os filhos permanecem sob a guarda das mães, incrementando assim o numero de famílias monoparentais femininas. Muitos estudos abordam o ponto de vista dos filhos acerca da separação dos pais ou as conseqüências do divórcio para o desenvolvimento dessas crianças. No entanto, poucas investigações revelam o ponto de vista e as experiências femininas. Esta pesquisa se propôs a reduzir esta lacuna na literatura, explorando a vivência de mulheres separadas ou divorciadas com filhos ainda pequenos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva, fundamentada na perspectiva sócio-histórica e cultural da Psicologia Social. Foram entrevistadas nove mulheres, com idade variando entre 30 e 44 anos, separadas entre 2 a 6 anos, residentes da cidade do Rio de Janeiro, pertencentes à classe média e com filhos de até 8 anos de idade. Estas entrevistas foram gravadas, transcritas, e o conteúdo foi posteriormente analisado, resultando em 12 categorias. Essas categorias de análise configuraram os temas primordiais dos relatos das participantes, envolvendo aspectos da vida social, os relacionamentos familiares, as relações afetivo-sexuais, as relações parentais, o relacionamento com o ex-cônjuge, a vida profissional, os medos e os receios maternos, a visão da família monoparental, além de idealizações com relação à família e à parentalidade. Em geral, os relatos femininos mostraram uma vivência positiva da situação de monoparentalidade. Essas mulheres demonstraram valorizar a boa relação com seus filhos e filhas, a coerência em suas decisões no sentido de buscar o bem-estar emocional familiar, assim como a realização pessoal sem priorizar um vínculo matrimonial.