[pt] OS IMPACTOS DA DESREGULAMENTAÇÃO NO NOVO AMBIENTE DE COMPETIÇÃO, NAS ESTRATÉGIAS E NOS DESEMPENHOS DAS CONCESSIONÁRIAS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO MERCADO BRASILEIRO À LUZ DA TIPOLOGIA DE PORTER
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5885&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5885&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.5885 |
Resumo: | [pt] No Brasil, desde o início da década de 90, passou a existir uma linha de pensamento política e econômica favorável à diminuição da interferência do Estado na gestão de firmas, sobretudo aquelas associadas ao segmento de infra-estrutura e nos processos microeconômicos. A desregulamentação que passou a ser observada na segunda metade da década de 90 trouxe como conseqüência a privatização de várias firmas estatais de diferentes segmentos de Infraestrutura, entre elas as da indústria de distribuição de energia elétrica. Esse estudo foi realizado a partir de um banco de dados contendo informações econômico-financeiras e técnico-operacionais de vinte e três firmas distribuidoras de energia elétrica, que representavam mais de setenta por cento da energia vendida no país, correspondentes aos períodos de 1993 a 1995 (antes da privatização) e 1999 a 2001 (depois da privatização). As informações econômico- financeiras foram transformadas em três variáveis de desempenho e as informações técnico-operacionais em doze variáveis estratégicas. A partir de então foram utilizadas técnicas estatísticas para adequação à tipologia de Porter, de maneira a permitir a análise da indústria. Com relação a essa tipologia, os resultados alcançados permitiram concluir que o modelo serviu para a análise dessa indústria, sob os aspectos descritivo e explicativo, com algumas reservas. O estudo concluiu que houve mudanças nas estratégias das firmas, para os períodos analisados, fornecendo indicações para a identificação das estratégias competitivas relevantes, sem entretanto comprovar que os grupos estratégicos possuíam desempenhos distintos. O estudo também não confirmou a hipótese básica da tipologia de Porter que preconiza que a firma que adota a estratégia genérica stuck-in-the-middle tende a apresentar desempenhos abaixo da média da indústria. Nesse estudo, os grupo estratégicos de enfoque em diferenciação, liderança em custos, enfoque em custos, stuck-in-the-middle e diferenciação apresentaram, nessa ordem, os melhores desempenhos. |