[pt] AS MULHERES DO FUNK CARIOCA
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27219&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27219&idi=4 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27219 |
Resumo: | [pt] As mulheres no funk carioca pretende investigar o objeto depreciado a partir das formulações de Sigmund Freud e de Jacques Lacan sobre a mulher e o feminino, tomando como ilustração algumas letras do gênero musical Funk carioca, especificamente do subgênero chamado Funk Putaria. O trabalho se inicia com os postulados freudianos sobre a escolha amorosa e a explicação do rebaixamento feminino como condição para o amor. Esses pressupostos sobre a sexualidade feminina desembocam no enigma do desejo que Freud anuncia em forma de pergunta Was will das weib? - O que quer uma mulher? Posteriormente Lacan retoma a pergunta pelo feminino no texto Diretrizes para um congresso de sexualidade feminina, mas suas elucubrações sobre a sexualidade feminina chegam à sua cúspide no Seminário XX Mais Ainda (1974). Nele explica a existência de dois gozos, um fálico, do lado do sexual e do significante, e o outro gozo para um além do falo, que chama de Suplementar e o relaciona com o feminino. Finalmente, se apresentam as letras de funk que permitem ilustrar os dois gozos, concluindo que nas mulheres do funk carioca há um predomínio do gozo fálico, com ênfase na procura pelo falo, como símbolo de poder e saber sexual. |