[pt] COLETIVOS URBANOS E MUDANÇAS CLIMÁTICAS: UM ESTUDO SOBRE CONVERGÊNCIAS E CONFLITOS DE UMA AGENDA GLOBAL E DESAFIOS LOCAIS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: EMMANUEL DOS SANTOS PONTE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67634&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67634&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67634
Resumo: [pt] Movimentos e coletivos sociais urbanos têm desempenhado um papel fundamental nas pautas dos direitos sociais e econômicos ao longo da história. Já a agenda climática se desenvolveu e se fortaleceu principalmente em espaços de governança globais, dominados por cientistas, organizações não governamentais e governos, e só nas últimas décadas têm tido mais permeabilidade em normativas e debates nacionais e subnacionais. O presente artigo pretende articular a ideia de como se expressa atualmente o encontro entre os debates globais e a experiência de movimentos e coletivos urbanos no trato da pauta climática, trazendo um estudo de caso da comunidade de Vila Arraes, em Recife, que foi fortemente atingida por chuvas torrenciais em maio de 2022, e desde então tem se fortalecido para enfrentar eventos climáticos extremos. O estudo busca identificar os principais elementos incorporados pelo coletivo comunitário local para voltar a sua atuação para o enfrentamento das mudanças climáticas e desenvolvimento da capacidade de resiliência e resposta da comunidade a eventos extremos e como eles podem trazer respostas para lacunas dos debates globais. Embora ainda haja uma distância significativa entre a agenda global e os desafios vividos pelas comunidades mais afetadas pelas mudanças climáticas, há oportunidades de enriquecer os debates globais, em especial quando se trata da aplicação de planos de adaptação climática, resiliência comunitária e perdas e danos, a partir das experiências do território.