[pt] PÁGINA NÃO VIRADA DO FOLHETIM: A VINGANÇA NO CINEMA CONTEMPORÂNEO
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53623&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53623&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.53623 |
Resumo: | [pt] O folhetim se constituiu a partir de outros elementos além do melodrama e possui suas próprias características. Levando em conta tal especificidade, o objetivo da tese é investigar a retomada do folhetim pelo cinema contemporâneo com ênfase no tema da vingança. Isso porque, entre tantas páginas folhetinescas, a página da vingança extrapolou o universo literário e passou a fazer parte de uma memória ficcional mais ampla, na qual O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, ocupa uma posição central. Desde que foi lançada no século XIX, a saga vingativa de Edmond Dantès vem sendo retomada seja por meio da ironia, da crítica, da paródia, da pilhagem narrativa, da reverência ou da adesão em diversos produtos da cultura de massa e em diferentes suportes. Dada essa importância do romance de Dumas, o presente trabalho faz do Monte Cristo um lugar teórico para analisar a vingança como uma máquina de narrar por meio da qual os cineastas discutem questões da contemporaneidade. Como corpus para análise foram selecionados os filmes Kill Bill – Volumes 1 e 2 (2003/2004), de Quentin Tarantino, Old Boy (2003), de Chan Wook Park, e A pele que habito (2011), de Pedro Almodóvar, produções nas quais o tema da vingança traz à tona questões sobre gênero narrativo, serialidade e tecnologia. |