[en] ANALITYC PHILOSOPHY AND ANTHROPOLOGY: A DISCUSSION ON LINGUISTICAL ALTERITY AND COMMENSURABILITY

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: CASSIA CARDOSO DE MIRANDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13204&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13204&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13204
Resumo: [pt] A proposta inicial de análise da linguagem afirmada pela filosofia analítica partia do pressuposto da existência de uma linguagem logicamente perfeita, que espelharia a forma lógica dos fatos. Essa linguagem ideal revelaria de maneira clara e correta a estrutura essencial do mundo, evitando as armadilhas da linguagem cotidiana. A filosofia desenvolvida na segunda fase da obra de Wittgenstein fragmenta essa noção de linguagem unitária em uma multiplicidade de jogos de linguagem, firmados sobre formas de vida particulares. A gramática, ou o conjunto de regras que regem uma linguagem, torna-se autônoma, posto que não leva em consideração uma pretensa essência ou forma da realidade, mas adquire seu sentido no uso das expressões que regula. Essa autonomia da gramática abre espaço para a existência de diferentes sistemas dotados de sentido e, portanto, nos permite falar de uma alteridade de formas de representação. A presente dissertação pretende apontar tal abertura provocada por Wittgenstein, em parte prefigurada na sua crítica à obra do antropólogo J. G. Frazer, bem como apresentar algumas discussões que ela suscitou dentro e fora da filosofia analítica. Por fim, o objetivo é esboçar um método de análise conceitual, derivado do encontro entre antropologia e filosofia, como uma alternativa de abordagem para a corrente analítica.