Da ética do indizível à função do silêncio no tractatus logico-philosophicus de Wittgenstein

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Mendes, Rudimar
Orientador(a): Fleig, Mario
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio do Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/2030
Resumo: A presente dissertação analisa em que sentido Wittgenstein nos convida ao silêncio a partir de seu último aforismo no Tractatus logico-philosophicus 1921, que foi norteador deste trabalho: “Sobre o que não se pode falar, sobre isso deve-se calar.” . Observa-se que o silêncio ocupa um lugar de identidade, ou seja, será necessário guardá-lo, protegê-lo, pois é a partir do silêncio, para Wittgenstein, que será possível encontrar a “clareza” que se busca sobre o mau uso que se faz da linguagem. O silêncio é, portanto, o hiato entre o dito e o não-dito; nele estão contidas as condições de possibilidade para compreensão daquilo que está para ser dito, mas que só pode ser mostrado. Paradoxalmente, para Wittgenstein mais uma vez o silêncio representa a atitude, porque para ele o significado da vida não poderia ser suficiente ou logicamente explicado através de sistemas lógicos. Segundo tese de Wittgenstein, há um limite para a linguagem, ou seja, nossa linguagem é insuficiente e, portanto, seria necessário apelar a i