[pt] A CAPACIDADE SIMBÓLICA DOS PACIENTES BORDERLINE: PREJUÍZOS NO ESPAÇO POTENCIAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: JOANA GRYNER
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29213&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29213&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.29213
Resumo: [pt] Esse trabalho fundamenta-se na teoria proposta por Donald W. Winnicott e tem como objetivo investigar o prejuízo da capacidade simbólica na patologia borderline. Em um primeiro momento é realizada uma discussão teórico-clínica acerca dos eixos norteadores da classificação diagnóstica winnicottiana. O desenvolvimento emocional primitivo é, então, investigado com o intuito de esclarecer quais as falhas que redundam no estabelecimento da patologia borderline. Na sequência argumenta-se que a constituição de um falso self fortemente investido e o prejuízo ao espaço potencial são características da patologia borderline que a distinguem de outras patologias também originárias de falhas ambientais precoces. Em seguida é discutido a articulação entre espaço potencial e capacidade simbólica, e a importância do objeto transicional enquanto primeiro símbolo da separação entre eu e não-eu. Na parte final do trabalho abordamos a questão do trauma no espaço potencial, que redunda em um prejuízo à capacidade simbólica, concluindo que a interferência na transicionalidade afeta o processo de separação realidade interna/realidade externa e prejudica a capacidade simbólica dos pacientes borderline.