[pt] A FANTASIA E SUAS IMPLICAÇÕES NA CLÍNICA PSICANALÍTICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: MARILIA RIETMANN TOLEDO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4124&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4124&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4124
Resumo: [pt] A proposta desse trabalho é percorrer as diferentes abordagens da fantasia nas obras de Freud e de Lacan. Na teoria freudiana, destacam-se basicamente duas dimensões da fantasia: primeiramente uma dimensão representacional, onde a fantasia estaria articulada à sexualidade infantil, à realização de desejo, ao princípio do prazer e ao recalque.Posteriormente, a dimensão pulsional, representada pela fantasia fundamental de espancamento, foi priorizada pelo autor. Freud destacou um resíduo irredutível da castração edípica, sempre presente em todo sujeito, que permanece à parte da estrutura da neurose, exigindo um trabalho específico de construção em análise. Apresentamos como Lacan, partindo desta última abordagem da fantasia na teoria freudiana, constrói uma escritura própria, o matema da fantasia fundamental: (sujeito barrado na busca do objeto a). Esta fantasia especial, no pensamento do autor, é uma construção que permite lidar-se com o desejo do Outro. Examinamos os diferentes modos, sob os quais, a fantasia pode se manifestar, tanto na neurose quanto na perversão. Finalmente, mostramos de que forma o autor relaciona a fantasia ao final de análise, priorizando sua travessia em relação ao alívio dos sintomas, e as mudanças que isto significa, tanto para a posição ocupada pelo analista, como para a condução do tratamento.