O fantasma na direção da análise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Bicalho, Helena Maria Sampaio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-26032019-152415/
Resumo: O tema desenvolvido nesta tese dá seguimento àquele já tratado na dissertação de mestrado. Naquela ocasião, ao discutir o narcisismo em Freud e Lacan, mostrei como a partir de Lacan, mas desde Freud, não se pode falar de imaginário a não ser numa relação ao simbólico. Isto porque não há autonomia ao nível imaginário mas ao nível simbólico. Para tratar e situar o fantasma na direção da análise é preciso fazê-lo à luz da topologiana lacaniana, isto é, do real, do simbólico e do imaginário. Lacan vai retomar a superação da primeira teoria das pulsões (sexuais e de autoconservação) em Freud e sua elaboração da segunda teoria das pulsões (vida e morte) para, através da pulsão de morte, que opera como fundamento da repetição, mostrar a dimensão real do gozo. A partir desta articulação é que será possível tratar a dimensão do sintoma e sua relação ao fantasma na direção da análise. Se de um lado o fantasma é o suporte do desejo, por outro lado ele é ponto de gozo; assim é um articulador de desejo e gozo na direção da análise. É através da posição do sujeito no fantasma que teremos uma leitura da estratégia de desejo e da modalidade de gozo. Se o sintoma é interpretado, o fantasma é construído em análise