[pt] NARRATIVAS DE PROFESSORAS E IDENTIDADES COCONSTRUÍDAS DISCURSIVAMENTE EM UM CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA NORTEADO PELA PRÁTICA EXPLORATÓRIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: GYSELE DA SILVA COLOMBO GOMES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24593&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24593&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24593
Resumo: [pt] A presente tese aborda a questão das identidades coconstruídas nas práticas narrativas de professoras participantes de um curso de formação continuada oferecido por uma IES (Instituto de Ensino Superior) privada de um município do Estado do Rio de Janeiro. O foco desta investigação encontra-se na busca de entendimentos (ALLWRIGHT, 1991; 2001; 2003; GIEVE; MILLER, 2006) sobre as práticas narrativas das professoras em formação continuada, sobre o que acontece enquanto narram suas histórias, sobre a questão acerca de ser professor de inglês em nossa sociedade nos dias atuais e sobre a permanência das professoras participantes no magistério. Os dados aqui apresentados advêm de atividades reflexivas com potencial exploratório, ou seja, ARPE (MORAES BEZERRA, 2007), realizadas ao longo do segundo semestre de 2010, que, posteriormente, foram analisados qualitativamente em perspectiva micro à luz dos estudos das narrativas orais (LABOV, 1972; LABOV; WALETSKY, 1967; BASTOS, 2004; 2005; 2006) e das histórias de vida (LINDE, 1993), sob forte influência de pressupostos teóricos da Sociolinguística Interacional (TANNEN; WALLAT, 2002; GOFFMAN, [1981] 2002), e dos estudos das identidades (HALL, 2001), particularmente os que consideram a prática narrativa um lugar privilegiado de construção e análise das identidades sociais (MOITA LOPES, 2001). É relevante destacar que o conceito de histórias de vida adotado neste trabalho, como narrativas ou unidades sociais, contadas aos pedaços ao longo da vida de cada indivíduo e que vão além de uma simples junção de fatos, assim como a relação de causalidade para a promoção de coerência das histórias, estão em conformidade com os estudos de Linde (1993). Nessa perspectiva, é possível observar que, em interação, as participantes desta investigação constroem narrativas que permitem a emersão de temas e traços de personalidade que, coerentemente, justificam suas escolhas profissionais e sua permanência no magistério. Os resultados alcançados ou os entendimentos gerados, em consonância com os princípios da Prática Exploratória, lançam luz à corroboração da ideia da fluidez e da multiplicidade identitária das professoras participantes, além de trazerem à tona seus alinhamentos diante do cenário atual e do posicionamento sociodiscursivo dessas profissionais que permanecem no exercício do magistério em nosso país. Os encaminhamentos desta pesquisa apontam para o exercício da reflexão com o objetivo de gerar entendimentos a fim de promover qualidade de vida, não apenas em salas de aula, mas também em todas as instâncias profissionais do magistério.