[pt] VER A MENOR LUZ: MEMÓRIA E IRRUPÇÃO DO NOVO NA HISTÓRIA A PARTIR DE WALTER BENJAMIN
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46513&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46513&idi=3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.46513 |
Resumo: | [pt] O presente trabalho buscará compreender em que medida a abordagem de Walter Benjamin sobre o tempo, a memória e a experiência histórica permite que se coloque em crítica o presente. Trata-se de ensaiar uma aproximação com a obra do autor, procurando acompanhar algumas ressonâncias do conceito de memória naquilo que diz respeito à liberação da experiência histórica para a criação do futuro, a partir da articulação entre o passado e o presente que rememora. Esse movimento implica remontar a crítica do autor à percepção moderna hegemônica sobre o tempo histórico e seus efeitos sobre a experiência. A concepção temporal colocada em crise por Benjamin tem por base a crença em um suposto progresso universal, necessário e positivo da humanidade. Nesses termos, a história é confundida com o contínuo desenrolar de um destino ascendente e irreversível da humanidade, em que a experiência histórica como ação criativa perde espaço e valor. Em Benjamin, a visada crítica sobre a realidade tem na concepção do tempo histórico um elemento fundamental. A hipótese central deste trabalho é que a memória, tal como trabalhada por Walter Benjamin, permite alcançar uma perspectiva crítica sobre o presente, afirmando a história como construção permanente, em sua abertura e descontinuidade. |