[fr] WALTER BENJAMIN: LA VÉRITÉ EN IMAGES
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16662&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16662&idi=2 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16662&idi=3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16662 |
Resumo: | [pt] Meu trabalho, Walter Benjamin. A verdade em imagens, procura mostrar a especificidade da filosofia de Walter Benjamin. Essa filosofia dirige-se à plenitude da experiência humana, guiada por sua convicção de que a dimensão expressiva da linguagem é o campo histórico, no qual a verdade pode ser construída em imagens. Benjamin valoriza a natureza simbólica da linguagem percorrendo o caminho que se desvia tanto das teorias clássicas como das teorias linguísticas que marcaram o início século XX. O filósofo articula experiência e linguagem e enfrenta a questão de a linguagem ser, ao mesmo tempo, comunicação e expressão, imergindo em uma reflexão sobre a força da imagem e sua temporalidade: sua possibilidade de eterna atualização na história como um nome que acabou de nascer, como o radicalmente novo. Na palavra, o mundo é percebido, da palavra saltam as imagens obscuras que constroem a escrita da memória humana. As raízes de seu pensamento se encontram na mística judaica, na filosofia kantiana, no romantismo alemão e no encontro com as obras de sua contemporaneidade. Escavando os vários extratos de significação desse terreno com o rigor de sua crítica, Benjamin apresenta um novo modo de conceber o conhecimento e um novo conceito de história e de tempo. A partir de um paradigma epistemológico, estético-teológico-político, o filósofo une o espiritual e o histórico, recusa as ideias de continuidade, de causalidade e de progresso, que selam os preceitos do século XIX, e propõe que a filosofia seja um exercício de apresentação da verdade. O conhecimento só pode ser pensado como experiência da verdade que aparece num instante, em toda sua beleza e mistério. Trata-se de um processo de leitura e escrita, a partir do presente do filósofo/historiador que promove a redenção do passado, do presente e do futuro, pela ruptura. A categoria estética da alegoria vai atender à quintessência das suas interrogações: buscar na relação linguística entre tempo e imagem a objetividade capaz de responder ao caráter destrutivo da crítica filosófica. A forma alegórica expressa a fragmentação do pensamento, da linguagem e do tempo, a incompletude da história e da verdade. A forma alegórica atende à exigência de, no agora de uma cognoscibilidade, apresentar a verdade em imagens. |