[en] COLONIALISM, DEPENDENCE, AND ALLEGORIES OF BRAZIL IN ANTONIO CANDIDO S LITERARY HISTORIOGRAPHY (1960-1973)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: CAIRO DE SOUZA BARBOSA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=65950&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=65950&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.65950
Resumo: [pt] Essa tese investiga as noções de colonialismo e dependência e as alegorias do Brasil na historiografia literária de Antonio Candido na década de 1960 e início dos anos 1970. Nesse contexto, o crítico circulou por diversos países e teve contato com novos repertórios intelectuais, conceituais e políticos que o possibilitaram promover, com base numa hermenêutica da distância, uma transformação das ideias com as quais sua obra operava nos decênios anteriores, especialmente no que diz respeito à interpretação da própria realidade sociocultural latino-americana. A partir daí, e já imbuído de uma descrença em relação à panaceia desenvolvimentista, Candido buscou averiguar os efeitos deletérios do colonialismo na formação da América Latina, vinculando-os ainda à estruturação de uma situação de dependência que, no século XX, legou ao continente a persistência dos caracteres do subdesenvolvimento no processo de ordenação das sociedades. Além disso, o crítico buscou apresentar, por uma perspectiva dialética, algumas alegorias da historicidade brasileira presentes na ficção realista-naturalista, de modo a tensionar a própria condição política do país à época, sob a égide da ditadura militar. Por fim, procurou identificar os motivos de, mesmo mergulhado nessa condição histórica de “atraso”, ter emergido no continente uma forma poética de grande vigor estético, o Superregionalismo que, em tons esteticamente inventivos, tratou de questões consideradas universais, rompendo com as tópicas estritamente nacionais.