[en] ANTHOLOGY AND POLEMIC: THE QUESTION OF BAROQUE IN THE CRITICISM AND THE LITERARY HISTORIOGRAPHY OF ANTONIO CANDIDO AND HAROLDO DE CAMPOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: HENRIQUE PINHEIRO COSTA GAIO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24974&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24974&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24974
Resumo: [pt] A retomada dos estudos referentes ao barroco mobilizou grande parte da crítica literária brasileira a partir da década de 50 do século XX. Através do debate proporcionado, mostra-se plausível auferir significativas divergências de modelos críticos e historiográficos, assim como o caráter interessado envolvido no descarte ou na valorização do barroco. Enquanto Antonio Candido silencia a produção barroca em seu panorama historiográfico de formação da literatura brasileira, por conta de certa inadequação diante da noção de sistema literário, Haroldo de Campos destaca o procedimento poético do barroco em perspectiva sincrônica com a vanguarda concretista, como impulso de ruptura capaz de renovar os métodos de composição e recepção literária. A polêmica provocada pelo sequestro do barroco, portanto, serve como ancoragem para a análise de um projeto mais amplo de historiografia literária de Antonio Candido e Haroldo de Campos, no qual para o primeiro o que estava em jogo era o reconhecimento de uma tradição fundada na dimensão autoconsciente do escritor, enquanto que para o último a tradição pautava-se numa espécie de inventário das rupturas.