[en] AN ELEGY TO IMAGERY: FICTION AND METAPHOR FROM VIRGINIA WOOLF S LITERARY ESSAYS AND WRITINGS (1911 - 1941)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: ANA CAROLINA DE AZEVEDO GUEDES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52455&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52455&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52455
Resumo: [pt] No presente trabalho pretendo analisar a presença da imageria enquanto uma união entre imagens, sons e percepções presentes na leitura das obras de Virginia Woolf, produzidas entre 1911 e 1941. Percebendo as mudanças que o fim do reinado da Rainha Victória (1837 – 1901) e a entrada do Rei Edward VII (1901-1910) e George V (1910 – 1936), o trabalho busca demonstrar como as metáforas utilizadas por Virginia Woolf comunicam sobre como se constituiu a ficção e a ficcionalidade nos primeiros quarenta anos do século XX. Para isso, mobilizo a teoria da metaforologia de Hans Blumenberg e, a partir dela, desenvolvo a noção de imageria, como uma correlação entre símbolo, ritmo e metáfora, em um processo pós-estético na construção de mimesis em Luiz Costa Lima. É através dessa chave que analiso as obras de Virginia Woolf, localizando as metáforas que ela utiliza em Jacobs Room (1922), Mrs Dalloway (1925), To the Lighthouse (1927), Orlando: a biography (1928), The Waves (1931) e The Years (1937), além de seus ensaios literários publicados em revistas literárias. Meu objetivo é demonstrar como os escritos woolfianos se preocupam com o uso metafórico como forma de expressão narrativa e sensorial, abrindo ao leitor um espaço para ação. A noção de imageria seria um caminho para pensar como essas formas se constituem e propõem um caminho interpretativo para as obras que não simplificam ou tornam as obras análogas ao biográfico.