[en] MURILO MENDES: COLLECTOR POET

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: SHEILA KAPLAN
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14602&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14602&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.14602
Resumo: [pt] Nesta série de ensaios interdependentes sobre Murilo Mendes, buscamos iluminar diferentes aspectos de sua obra, em especial aquela produzida na Itália, onde o autor se fixou de 1957 até sua morte, em 1975. O fio implícito que liga estes ensaios é a indagação sobre a sua relação com o repertório da cultura ocidental, elemento destacado tanto em sua poesia quanto na prosa. Relação esta que o distingue de outros escritores modernistas, uma vez que, para Murilo Mendes, não se tratava de contrapor uma cultura à outra, mas de formar um conjunto único, em que as diferenças não assumem posição hierárquica, nos moldes, por exemplo, de uma equação centro-periferia. A metáfora do colecionador, que guia o primeiro ensaio, é utilizada como uma chave que permite analisar sua prosa-inventário da tradição ocidental. O surrealismo à brasileira do autor, tema de outro ensaio, mostra o modo peculiar como Murilo absorveu as vanguardas do início do século XX. E o seu projeto universalista é tratado no terceiro capítulo. Os textos que compõem este estudo procuram, assim, acercar-se dessa obra por meio de uma escrita ensaística, conforme definição de Adorno, em que os vários pontos se entrelaçam como em um bordado. Escrita marcada pelo experimento, mais do que pela busca de um pensamento sistêmico e conclusivo.