[en] A GEOGRAPHIC PERSPECTIVE ON THE SOCIECOLOFICAL GOVERNANCE OF NATURE PROTECTED AREAS: THE CASE OF ESTADUAL DA PEDRA BRANCA, RIO DE JANEIRO, BRAZIL
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=31980&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=31980&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.31980 |
Resumo: | [pt] O Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB) é uma unidade de conservação (UC) de proteção integral, criada por lei estadual em 1974. De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, essa categoria possui como objetivos o turismo, pesquisa científica e educação ambiental. A presença permanente de pessoas é proibida e seus habitantes devem ser removidos e indenizados. Contudo, dentro do PEPB existem duas comunidades autoreconhecidas como quilombolas, o que as permite receberem título de propriedade coletiva de terras. Essa situação gera conflitos entre os objetivos de conservação dessa UC. Soma-se à essa questão, o fato de que a presença de visitantes implica na implementação de regras e práticas de manejo, fiscalização e infraestrutura para recepção de turistas. Nessa conjuntura, foram realizadas entrevistas com gestores públicos, lideranças das comunidades tradicionais e turistas com o objetivo entender melhor: (1) como se dá a articulação da gestão pública local com os moradores; (2) como são definidas e implementadas regras de uso dos recursos naturais e ocupação do espaço; (3) quais seriam os principais obstáculos para a construção de uma gestão mais participativa; e (4) a percepção dos moradores e turistas em relação à gestão. Os resultados indicam que tem havido uma mudança gradual no posicionamento da gestão pública do PEPB em relação as comunidades tradicionais, dando início à construção de estratégias mais compartilhadas e participativas. Nota-se, contudo, que tais avanços, apesar de desejados, ainda não são reconhecidos e legitimados por todos, notadamente pelos turistas. |