[pt] A GENTE NÃO QUER SÓ COMIDA: A CAÇA ANTES DE 1970, SUAS MOTIVAÇÕES E INTERAÇÕES COM A PAISAGEM DO RIO DE JANEIRO
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38853&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38853&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.38853 |
Resumo: | [pt] O objeto da pesquisa foi comparar e compreender as transformações da paisagem do município do Rio de Janeiro, por meio da reconstituição de práticas e motivações de caçadores nas décadas anteriores a 1970, quando foi criado Parque Estadual da Pedra Branca. Por meio da coleta e análise de histórias orais e de entrevistas semi-estruturadas com moradores antigos do lugar, obteve-se uma visão mais clara sobre a relação entre a sociedade e a floresta ao longo dos últimos 40 anos. A caça praticada antes dos anos 70 era mais importante para a subistência cultural dos moradores pobres do entorno da floresta do que propriamente para a subsitência alimentar. O processo de urbanização da cidade alterou a relação dessas populações com a floresta em diversos aspectos, como o acesso à alimentação industrializada e o uso de refrigeradores domésticos, que praticamente eliminou a necessidade cultural dessa prática, embora a caça clandestina ainda seja praticada. A identificação das diferentes motivações e sentidos atribuídos às práticas antigas de caça lança luz sobre as políticas de conservação da natureza e ajuda a compreender o papel dessas populações na composição da atual floresta. |