[pt] INTERCULTURALIDADE E POLÍTICA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA DA ALDEIA TEKO HAW - PARÁ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: ANTONIO JORGE PARAENSE DA PAIXÃO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17637&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17637&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17637
Resumo: [pt] Este trabalho investiga a relação que a comunidade indígena Tembé, da aldeia Teko Haw, localizada à margem esquerda do Rio Gurupi, município de Paragominas (PA), divisa com o estado do Maranhão, mantém com a sua escola. Utilizando-nos da observação participante, de entrevistas junto aos professores indígenas e não indígenas e à coordenação das escolas, bem como da incursão a documentos e leis que fundamentam esta modalidade de ensino, buscamos compreender os significados e percalços locais assumidos por uma política educacional pautada pelo conceito de interculturalidade. Para isso, nos utilizamos do conceito de cultura da escola, de forma a investigar como a escola da aldeia Teko Haw constitui um território físico e simbólico separado da cultura da aldeia, tanto no que diz respeito às concepções e à gestão do tempo, quanto naquilo que os atores identificam como o objetivo da educação escolar. O trabalho discorre inicialmente sobre a legislação e contextualiza a Educação Escolar Indígena (EEI) no Estado do Pará e em Paragominas, sobre o povo Tembé, os conceitos de Interculturalidade e Cultura Escolar e finalmente apresenta a relação escola x comunidade. Deu-se especial atenção aos modos pelos quais a comunidade indígena faz uso simbólico e político da escola, tanto no contexto étnico das aldeias tembé, quanto no contexto interétnico, na sua relação com a sociedade regional. Tais usos nos servem para analisar tanto as condutas dos gestores e professores não indígenas que atuam junto às escolas indígenas, quanto o modo pelo qual as lideranças indígenas atuam junto à escola, de forma a tornar a relação intercultural menos assimétrica.