[pt] DESTINOS FLUTUANTES, FUTUROS IMAGINADOS: POR UMA HISTÓRIA GLOBAL DA EDUCAÇÃO COLONIAL FEMININA ALEMÃ NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36290&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36290&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36290 |
Resumo: | [pt] O chamado Novo Imperialismo e os processos colonizatórios levados a cabo pelas grandes potências europeias nos séculos XIX e XX não apenas tiveram um papel fortemente constitutivo nas disciplinas da História, Sociologia, Antropologia e Relações Internacionais como também definiram em grande medida a geopolítica do sistema internacional contemporâneo. Apagado pela sequência de acontecimentos que fizeram do século XX um dos mais conturbados da História Ocidental, o colonialismo alemão tem passado nas últimas décadas por uma revisão profunda do ponto de vista historiográfico. O presente trabalho apresenta os marcos da inserção da mulher durante o Kaiserreich questionando as narrativas que a apresentam como questão. Uma das soluções à Frauenfrage será a criação das escolas coloniais femininas de Witzenhausen, Bad Weilbach e Rendsburg, temática retomada aqui a partir das lentes epistemológicas da História Global. A partir não apenas da história da experiência de formação colonial feminina, mas também de achados documentais que atestam uma troca de cartas entre as egressas da escola por mais de 20 anos, a pesquisa é guiada pelas seguintes perguntas: onde estão, ou estiveram, as mulheres no projeto de formação colonial? (Enloe, 2014) E o que disseram sobre o mundo ao seu redor? As percepções da realidade política e social partilhadas nas Rundbriefe - correspondências que circularam entre a narrativa pública e privada entre os anos o de 1938 e 1960 - desvelam um outro mapa de relações transnacionais: uma cartografia em que mulheres reescreveram os destinos traçados pelo modelo de formação colonial e política populacional da Alemanha imperial definidos no início do século passado, escreveram a partir de novos lugares materiais e sociais e, por fim, construíram narrativas da geopolítica do decorrer do século XX com efeitos até os dias de hoje. |