[pt] METAFÍSICA COMO ONTO-TEO-LOGIA: UMA INTERPRETAÇÃO DA FILOSOFIA DE PLATÃO Á LUZ DO PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGER

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: ELSA HELENA BUADAS WIBMER
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12369&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12369&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12369
Resumo: [pt] Trata-se de uma interpretação dos principais aspectos da filosofia platônica como origem da Metafísica, à luz do pensamento de Martin Heidegger. Com o olhar fincado no mundo contemporâneo e na compreensão da essência da tecnologia que Heidegger pela primeira vez traz à presença, o trabalho procura esclarecer o impensado da essência onto- teo-lógica da metafísica que se origina com Platão, a saber, o retraimento da aletheia como acontecimento originário, em favor de um modo de desvelamento do ser como substância, com a correlata postulação de um ente supremo que fundamenta a adequação entre ser e pensar. Mostra-se como este acorde inicial da metafísica inicia seu declínio na modernidade, com o pensamento de Descartes, dispensando um outro modo de desvelamento: o Gestell, a essência da tecnologia. Sob esta ótica, são abordados os seguintes diálogos de Platão: Mênon, República, Banquete, Sofista e Timeu. Faz-se também uma análise dos desdobramentos do eclipse da noção de substância na modernidade, nas filosofias de Descartes e Kant, assim como uma exposição crítica das concepções contemporâneas que entendem a tecnologia como sendo de caráter essencialmente instrumental.