[en] HISTORY AND UTOPIA: THE DOCUMENTARY OF SILVIO TENDLER
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12998&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12998&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12998 |
Resumo: | [pt] O trabalho História e utopia: o documentário de Silvio Tendler investiga o compromisso com a construção da memória política assumido pelo cineasta brasileiro Silvio Tendler, bem como discute alguns mecanismos responsáveis pelo incômodo resultante da sua narrativa no cenário contemporâneo. Tendler realizou cerca de trinta filmes documentários sobre personagens públicos e processos históricos nacionais, ambos identificados à preocupação em reelaborar a memória política brasileira e conscientizar sobre os autoritarismos de Estado. Mas sua urgência em narrar os sonhos libertários, percorrer as rupturas políticas e atualizar as esperanças para construção de um futuro democrático entra em confronto com as produções contemporâneas do gênero. Nestas, ficam explícitos o abandono dos horizontes de empenho em construir utopias e a rejeição da preocupação com a esfera pública de participação política. Para compreender este processo, este trabalho apresenta uma breve descrição biográfica, análise de alguns de seus filmes, suas políticas de representação histórica e os movimentos trilhados pelo autor. O trabalho coloca sua obra em diálogo com as características encontradas nas narrativas documentais recentes e com o conjunto de diretrizes teóricas do gênero. Assim, tenta entender de que modo o rompimento com os pilares do pensamento que guiou a modernidade ocidental, que impulsionou os relatos de emancipação, termina por envolver de desconfiança a identidade coletiva que perpassa a produção de Tendler. |