[en] GUIGNARD AND THE OTHER MODERN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: FLAVIO REZENDE DE CARVALHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11851&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11851&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11851
Resumo: [pt] A presente dissertação procura situar a obra de Alberto da Veiga Guignard vis-à-vis o moderno, isto é, acrescentar-lhe uma visão contemporânea que a recoloque, problematicamente, para o conjunto da arte brasileira. Guignard, ao longo dos anos, acabou por assumir a face estável de um valor de referência. Ele é, para muitos, o maior pintor brasileiro do nosso primeiro modernismo. No entanto, este julgamento, acertado ou não, em nada contribui para o aprofundamento da discussão acerca da sua obra - pelo contrário - mantém-na cativa em uma espécie de mito funcional, isto é, como um fato convenientemente já explicado. Há algumas décadas, a historiografia de arte brasileira busca resgatá-lo dessa cristalização empobrecedora. Devemos citar Ronaldo Brito, Carlos Zílio e, mais recentemente, Rodrigo Naves, como alguns dos que deram origem e avançaram nessa revisão crítica. Minha intenção, dessa forma, é dar prosseguimento a esses estudos no sentido de investigar, tanto quanto possível a partir das obras elas mesmas, a possibilidade de se pensar uma modernidade distinta, oculta, deslocada, desviada, enfim, outra. Naturalmente, isso pressupõe a possibilidade da coexistência no tempo de múltiplas modernidades, muitas vezes contraditórias em relação ao moderno, e que exigem o exame de caso. Em Guignard, é o caso que exige essa hipótese. Ou imaginamos uma modernidade demarcada pelas vivências do artista, ou estaremos condenados a reproduzir, em maior ou menor grau, o quadro totalizante que o aprisiona e sistematicamente o rebaixa. Assim, mais uma vez, a obra de Guignard se coloca no centro de uma discussão mais ampla - um lugar que, na verdade, nunca deixou de ocupar.