Autoeficácia e saúde mental em trabalhadores desempregados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Campos, Daniela Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2062
Resumo: Estudos anteriores demonstraram que o desemprego afeta negativamente a saúde física e mental dos trabalhadores. No entanto, não parece haver relação direta entre desemprego e saúde, sendo a relação entre ambos permeada por outras variáveis. O presente estudo teve como objetivo principal investigar a existência da correlação entre autoeficácia e saúde mental em um grupo de desempregados na cidade de Goiânia-GO. Em um primeiro momento, foi elaborado um artigo teórico sobre os temas citados e, posteriormente, foi apresentada uma nota técnica sobre a construção e validação de uma escala de autoeficácia relacionada ao desemprego e um artigo empírico contendo os dados da pesquisa realizada. Para o estudo empírico, os participantes responderam a um questionário contendo questões sobre informações sóciodemográficos. Também foram submetidos à aplicação da escala Depression anxiety stress scales (DASS 21), para avaliação de dados relativos a saúde mental e escala de autoeficácia relacionada ao desemprego, elaborada para a realização do estudo, visando avaliar as crenças de autoeficácia. Os dados obtidos demonstraram boa qualidade psicométrica da escala de autoeficácia relacionada ao desemprego desenvolvida para este estudo. Além disso, observou-se uma relação inversamente proporcional entre autoeficácia e saúde mental em desempregados, podendo-se observar que, quanto maior a crença de auto-eficácia relacionada ao desemprego, menores são as chances de esses indivíduos terem comprometimento da saúde mental. Os dados também apontaram que a mulheres apresentam menores índices de autoeficácia relacionada ao desemprego do que os homens. Ainda no tocante a auto-eficácia relacionado ao desemprego, foi detectado que pessoas de outros estados da federação apresentam índices significativamente maiores de auto-eficácia que os demais participantes goianos. Dados da Pesquisa nacional de amostras por domicílio (PNAD) 2009 demonstram que a maior população em idade ativa, ocupado não é natural do município onde mora. Percebeu-se, que Goiás, torna-se atrativo para pessoas de outras regiões. Esses dados foram discutidos, visando ampliar os conhecimentos a respeito do assunto e estimular novas pesquisas na área, para que com essas informações, sejam elaborados novos programas sociais e novos formas de intervenção mais eficazes em relação à auto-eficácia e saúde mental com desempregados.