Autoeficácia entre psicólogos brasileiros: um estudo psicométrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Preuhs, Suzanna Araújo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16516
Resumo: A autoeficácia é a crença que o indivíduo possui a respeito da sua capacidade de realizar atividades e que irá conseguir atingir os resultados esperados. A autoeficácia está diretamente ligada com a capacidade de motivação do indivíduo, bem como o desempenho percebido pelo mesmo é afetado por ela. Uma melhor compreensão acerca do desempenho da autoeficácia entre psicólogos e estudantes de psicologia pode auxiliar no desenvolvimento de instrumentos que visem aperfeiçoar a performance destes profissionais em diversas situações de trabalho, bem como avaliar e ajudar a solucionar lacunas que possam existir na formação profissional do psicólogo em cursos de graduação em psicologia e cursos de pós-graduação existentes. Entretanto, ainda não existem instrumentos adaptados e validados para o Brasil para avaliar a autoeficácia nesta população. O objetivo desta pesquisa foi adaptar e buscar evidências de confiabilidade e validade da Psychologist and Counsellor Self-Efficacy Scale (PCES), uma escala originalmente australiana, no Brasil. Inicialmente, a PCES foi traduzida por dois diferentes juízes e as diferentes versões das traduções foram comparadas e avaliadas a partir de protocolos específicos de tradução dos instrumentos. Em seguida, foi conduzido um estudo piloto com psicólogos (N = 10) e estudantes de psicologia (N = 10) para identificar possíveis discrepâncias semânticas, conceituais, linguísticas, contextuais e idiomáticas do instrumento. Esta etapa também foi relevante para verificar se tanto os itens-resposta quanto as instruções de aplicação eram compreensíveis pelos participantes. Após isto foi realizada uma retrotradução para o idioma original, por um terceiro juiz diferente dos anteriores e as duas versões foram enviadas para os pesquisadores que desenvolveram a escala para sua aprovação. Em seguida, outro estudo foi conduzido com psicólogos e estudantes de psicologia onde estes responderam os seguintes questionários a partir de uma plataforma virtual: questionário sociodemográfico, Escala Geral de Autoeficácia (EAG) e PCES. A consistência interna do instrumento foi avaliada a partir do alfa de Cronbach e do Ômega de McDonald para garantir a confiabilidade deste. Em relação a validade, foi realizada uma Análise Fatorial Confirmatória (CFA) com cinco fatores e após isto uma Análise Fatorial Confirmatória Multigrupo. Em relação à validade convergente foi utilizada a correlação de Spearman entre a pontuação total da PCES e a EAGP. Em todas as análises foi adotado um nível de significância de 5%. A tradução da PCES se mostrou fidedigna à versão original, apresentando bons índices de ajuste e adequação. A escala também apresentou robustas evidências de confiabilidade e de validade interna, tendo ajustes adequados para todos os seus cinco fatores componentes. A escala não apresentou grandes correlações com a EAGP, o que nos alerta para possíveis discrepâncias entre elas.