Estudo das Reações Transfusionais Agudas em um Hospital Escola de Goiânia-GO.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Valério, Vivianne Teixeira Duarte
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3002
Resumo: A transfusão de sangue é uma terapêutica consagrada e essencial em situações clínicas. Na prática, apesar de corretamente administrada e obedecendo às normas vigentes, a transfusão apresenta riscos ao receptor, podendo ocorrer eventos adversos chamados de reações transfusionais. Este trabalho teve como objetivo avaliar as reações transfusionais agudas ocorridas no Hospital das Clínicas de Goiás, no período de janeiro a junho de 2014. Trata-se de um estudo epidemiológico prospectivo com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi guiada por dois caminhos, a busca ativa por evidências de reações transfusionais agudas nos registros transfusionais e prontuários, e pelas notificações espontâneas. A coleta de dados iniciou-se após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da PUC-GO sob parecer nº. 490.699. Após a coleta dos dados, os mesmos foram registrados e analisados no pacote estatístico Bioestat, 5.0. Em todas as análises adotou-se um nível de significância de 5% (p ≤ 0,05). A incidência de reações transfusionais agudas encontrada nas transfusões estudadas por busca ativa foi de 10,6 em 852 hemocomponentes transfundidos, já a notificada espontaneamente foi 1,8 em 5440 transfusões, perfazendo uma taxa de subnotificação de 47,4%. O concentrado de hemácias prevaleceu como o hemocomponente mais associado às reações transfusionais (61,3%), a distribuição por gênero não foi estatisticamente significativa (p=0,9982) e nem por idade (p= 0,0912). A reação alérgica foi a reação mais comum (n=13, 68,4%), fato interessante é a pequena ocorrência de reação febril não hemolítica (n=2, 10,5%), a sobrecarga volêmica representou (n=2, 10,5%) das reações encontrados, reação hipotensiva (n=1, 5,3%). Os resultados encontrados demonstram um avanço das notificações no Hospital das Cínicas de Goiás em relação às notificações do estado de Goiás descritas no relatório de hemovigilância nacional 2014, mas aquém do ideal e reflete a situação da hemoterapia do país, com poucas notificações e pequena produção de conhecimento nacional acerca do assunto.