O tempo no romance Avalovara, de Osman Lins

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Bonifácio, Rafael Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3659
Resumo: O objeto desta dissertação é a escritura em Avalovara (2005), de Osman Lins. As características da obra repercutem a maneira nova de fazer arte, configurando-se numa espécie de enigma. O objetivo geral é traçar percepções da construção da obra. Os objetivos específicos são desenvolvidos em torno de leituras uniformes e desuniformes dos palíndromos, percebendo os efeitos da narrativa que circulam tempos na atemporalidade artística textual. A crítica do texto literário em Avalovara (2005) propala supostas divergências do reconhecimento da obra como gênero único, pois mistura palavras e símbolos num mesmo campo. A suposta necessidade de transparecer algo diferente faz dessa arte literária reflexo da vida solitária em sociedade. As histórias partem do imaginário, sendo reveladas nos signos, nos espaços de sentidos plurais, como o amor de Abel . A forma sígnica está contida no palíndromo, dentro da espiral. Sua cobertura é de elementos feitos de palavras, números, símbolos. Tudo usado para destacar os signos de uma imagem fulgurante de gênero literário. Os autores trabalhados incluem Ana Luiza Andrade (2014); Hannah Arendt (2000); Gaston Bachelard (2000); Mikhail Bakhtin (1997); João Alexandre Barbosa (1974); Roland Barthes (1992; 1987); Walter Benjamin (1996); Henri Bergson (2006); Antonio Candido (2005); Gilles Deleuze (1999; 2005); Benedito Nunes (1995), entre outros. Nesse sentido, a análise teórica da escritura incide na configuração do discurso. Assim, as estruturas de composição da narrativa perpassam pelo teatro grego, com o palíndromo, característico do século III a.C. A completude segue rumo ao infinito, estabelecendo o imaginário pelos fragmentos, causando variação de focos, espaços, temporalidades e linguagens.