Resiliência: análise das estratégias de enfrentamento de pacientes em tratamento radioterápico.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Paula Junior, Wanderley de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2005
Resumo: O presente trabalho apresenta uma revisão teórica e uma pesquisa empírica sobre os temas: resiliência, coping, estresse e bem-estar subjetivo. A revisão bibliográfica é apresentada no capítulo 1, fruto de investigação e compilação de artigos e livros sobre os assuntos acima citados. Nos capítulos 2 e 3 são apresentados os artigos referentes à pesquisa de campo com 60 pacientes com câncer em radioterapia. O primeiro artigo visa descrever as formas de enfrentamento psicológico e a percepção de bem-estar subjetivo dos participantes da pesquisa respaldados na discussão sobre resiliência. No segundo artigo o objetivo foi analisar a relação existente entre coping, resiliência e bem-estar subjetivo na mesma amostra. Os resultados apontaram a rede de apoio social, principalmente a família, a religião e as características individuais como aspectos fundamentais de apoio no enfrentamento da doença e tratamento. Quanto às estratégias de coping os participantes relataram um uso superior de estratégias de aproximação (M = 38,64 e DP = 9,66), do que de evitação (M = 26,12 e DP = 7,89). Quanto ao bem-estar os participantes informaram mais afeto positivo, maior satisfação com a vida do que afeto negativo e menos insatisfação com a vida. Para os sintomas do estresse a maior pontuação foi para sintomas psicológicos (M = 16,13 e DP = 11,13) em relação aos sintomas físicos (M = 11,69 e DP = 5,98). Os dados forneceram informações importantes ao apontar que as estratégias de aproximação, focadas no problema, podem estar relacionadas ao ajustamento emocional e bem-estar subjetivo.