Estratégias de coping e bem estar subjetivo: estudo com trabalhadores desempregados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Lidiane Ferreira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/1795
Resumo: Desemprego corresponde à situação de ociosidade involuntária em que se encontram pessoas que compõem a força de trabalho de uma nação. O desemprego evoluiu no Brasil de acordo com o contexto histórico, social e econômico pelo qual o país passou e passa ainda hoje. Em Goiás, alguns programas de incentivos fiscais para indústrias e empresas contribuíram para que o desemprego diminuísse, proporcionando ao desempregado maior possibilidade de encontrar um emprego e enfrentar o desemprego. As estratégias de enfretamento, ou seja, coping são utilizadas diante de um evento estressor, por exemplo, a situação de desemprego e refere-se ao modo como as pessoas enfrentam exigências da vida com o objetivo de resolvê-las. O coping é caracterizado de duas formas distintas, de acordo com Moos (1993), como sendo estratégias de aproximação e de evitação. O bem estar subjetivo tem tido as mais diversas nomeações, tais como felicidade, satisfação, estado de espírito, afeto positivo, sendo também considerado por alguns autores uma avaliação subjetiva da qualidade de vida. Os estudos sobre bem estar subjetivo buscam compreender a avaliação que as pessoas fazem de suas vidas. O presente estudo considerou estas três temáticas como foco principal da pesquisa. A partir daí foi realizada uma pesquisa com trabalhadores em situação de desemprego na cidade de Goiânia e sua região metropolitana, com o intuito de analisar as estratégias de enfretamento utilizadas pelos desempregados, bem como, correlacionar estas estratégias de coping com os relatos de afetos positivos e negativos desses indivíduos. O estudo contou com 254 participantes. Os dados foram coletados nas agências de emprego do SINE, empresas de recursos humanos e na Escola para Jovens Adultos. Os resultados apontaram para maior uso de estratégias de enfrentamento de aproximação e, ao fazerem uso destas estratégias, os indivíduos relataram mais afetos positivos do que negativo e o inverso foi detectado com os indivíduos que fizeram uso de estratégias evitativas, os quais relataram mais afetos negativos. O objetivo do estudo foi atingido, porém se faz necessário que estudos sejam realizados sobre a temática, de forma que contribuam para a diminuição do sofrimento psíquico que o desemprego acarreta.