Mortalidade por doenças cardiovasculares em mulheres em idade fértil no estado de Goiás (2000-2014)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Campos, Alessandra Arantes da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3736
Resumo: As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de óbito no mundo e no Brasil. As mulheres em idade fértil têm sido acometidas por esses eventos em números cada vez mais expressivos, dado que modifica o padrão esperado dos óbitos nesta faixa etária. A presente dissertação teve por objetivo delinear o perfil epidemiológico da mortalidade por doenças cardiovasculares em mulheres em idade fértil, no estado de Goiás, no período de 2000 a 2014. Trata-se de um estudo retrospectivo com abordagem quantitativa. Foram acessados digitalmente no Serviço de Informação de Mortalidade (SIM) os dados correspondentes às mortes de mulheres em idade fértil, entre 10 e 49 anos, por doenças cardiovasculares (Capítulo IX do CID-10), no estado de Goiás, no período de 2000 a 2014. As doenças cardiovasculares ocuparam a terceira colocação no número de óbitos no grupo estudado. As doenças mais prevalentes que levaram as mulheres em idade fértil a óbito foram, respectivamente, as doenças cerebrovasculares, as doenças isquêmicas do coração e outras formas de doenças do coração. Houve queda da mortalidade no grupo de mulheres entre 20 e 49 anos, com declínio mais acentuado na faixa etária de 40 a 49 anos. Em relação ao estado civil, observou-se queda no número de óbitos de mulheres casadas e viúvas e aumento entre mulheres em união estável. Em se tratando de escolaridade, houve diminuição do número de óbitos entre as mulheres com instrução não informada ou ignorada e sem nenhuma instrução, enquanto entre as mulheres com quatro anos ou mais de instrução registrou-se aumento do número de óbitos. Foram identificados aumento do número de óbitos entre mulheres de cor parda e queda entre mulheres brancas. Em sua maioria, as mulheres vieram a óbito especialmente em ambiente hospitalar, ficando em segundo lugar os óbitos em seus domicílios. Conclui-se que, ao longo dos anos, as mulheres em idade fértil têm apresentado melhores respostas quanto à modificação dos fatores de risco das doenças cardiovasculares, assim como em relação à adesão aos princípios norteadores para a diminuição destes fatores de risco. Embora as políticas de saúde e educação venham acompanhando tal tendência, ainda carecem de evidências epidemiológicas para seu melhor direcionamento e implementação.