ADOÇÃO TARDIA: UM NOVO (RE)COMEÇO?
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Pedagogia Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4047 |
Resumo: | A pesquisa tem como objeto o estudo da adoção tardia no Brasil e as relações pautadas na subjetividade dos indivíduos envolvidos. O objetivo é refletir sobre os processos socioafetivos e a subjetividade dos sujeitos na adoção tardia. A pergunta que norteia a presente pesquisa é: quais os principais elementos que constituem a subjetividade na relação sócio afetiva na adoção tardia? Tratou-se de uma investigação qualitativa a partir de pesquisas em artigos e dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Está descrito na literatura que a adoção tardia é bastante presente tanto na sociedade brasileira como em Goiás, embora escondida e negada por estas, como fruto de um complexo conjunto de fatores, principalmente sociais, do abandono. Observando o crescimento assustador da quantidade de crianças e adolescentes em instituições de acolhimento, o Conselho Nacional de Justiça criou o Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos (CNCA), para que o Poder Público tenha maior controle sobre as informações pertinentes a esse contingente populacional tão vulnerável, a fim de direcionar esforços na construção de políticas para essa demanda da sociedade. Os resultados demonstraram que há mais famílias nos cadastros do que crianças e adolescentes disponíveis; porém, diante de uma cultura de exigências por crianças de pele clara, com idade menor que três anos e do sexo feminino, notam-se razões para o aumento no quantitativo de crianças institucionalizadas. Conclui-se que, nas relações subjetivas que ocorrem devido a maior idade das crianças na adoção tardia, que tanto os pais como as crianças devem conviver em um novo (re)começo nas fases de adaptação e vivência dessas relações de apego. Na conclusão, enfatizamos a necessidade de problematizarmos cada vez mais sobre o processo de regressão que essas crianças vivenciam; o problema de identidade advindo de sua história de abandono e a importância das relações de apego que devem subsidiar esse novo (re)começo. |