Artes de dizer a pedra arrependida: tradição oral em Natividade (TO)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Alves, Elizeth da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3162
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo evidenciar, através da análise de quatro versões orais e uma escrita, de Maximiano da Matta Teixeira, coletadas do conto A pedra arrependida , aspectos substanciais presentes nas narrativas orais contadas em Natividade - TO, que as diferenciam do texto escrito, numa tentativa de mostrar a importância de se preservá-las. Os aspectos avaliados evidenciam os modos de pensamento presentes nas narrativas orais, por exemplo, se são mais agregativas que subordinativas, mais ou menos redundante etc. Descrevemos ainda os procedimentos dos contadores de histórias em relação à construção narrativa oral e escrita, tendo como pano de fundo uma concepção teórico-literária baseada em Walter Ong (1986, 1998), Paul Zumthor (1993), Luis da Camara Cascudo (1967, 1984), André Jolles (1930), Walter Benjamin (1994), Ecléa Bosi (1994), entre outros. Antes disso, apresentamos pontos de vista sobre a cultura popular no mundo e no Brasil, apontando as primeiras trilhas percorridas para a construção de uma identidade nacional e a questão do nacional e do popular, com destaque para os estudos que investigam a tradição e a cultura oral e escrita. O ponto de análise foi uma investigação em Natividade, cidade da região sudeste do Estado do Tocantins, com vistas a uma crítica das produções culturais de nosso povo. Para tal abordagem, utilizamos fontes como Alfredo Bosi (1975, 1987, 1992), Peter Burke (1989), Marilena Chauí (1986, 2000), Néstor Garcia Caclini (2003), Roger Chartier (1995) e Mikhail Bakhtin (1997, 2002).