ECOPOESIA E O IMAGINÁRIO EM SACIOLOGIA GOIANA DE GILBERTO MENDONÇA TELES E POEMAS DE EDIVAL LOURENÇO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pereira, Rosally Brasil
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4124
Resumo: Nesta pesquisa analisa-se a obra Saciologia goiana de Gilberto Mendonça Teles associada a alguns poemas de Edival Lourenço, sob o aspecto de ecopoesia e da teoria do imaginário de Gilbert Durand. Para isto, entramos no fio condutor da imaginação poética, da fenomenologia de Bachelard. O objetivo é analisar as poesias sob a teoria do imaginário de Gilbert Durand, pelo recurso do devaneio de Bachelard, no aspecto da ecocrítica. De início, fizemos a leitura dos poemas do livro Saciologia goiana de Gilberto Mendonça Teles, e Poesias Reunidas de Edival Lourenço, destacando os poemas que trazem uma (re)apresentação de uma realidade sobre a relação do homem com a natureza. Exploramos os elementos relacionados às plantas, frutos, frutas, rios, animais, comidas, poluições, que implicam em comportamentos culturais e do imaginário de um povo, no cenário do cerrado goiano e, em seguida analisamos estas imagens a partir dos símbolos do regime diurno e noturno de Gilbert Durand. Dividimos a pesquisa em quatro capítulos, sendo que no primeiro abordamos o conceito de poema e poesia, e contextualizamos ecopoesia e ecocrítica e, o imaginário de Gilbert Durand, como fundamento que norteia a pesquisa. No segundo capítulo exploramos o poema O Mato Grosso de Goiás de Gilberto Mendonça Teles, em sua obra Saciologia goiana, explorando a gênese e algumas ideias homólogas à teoria do imaginário de Gilbert Durand. No terceiro capítulo, analisamos as ecopoesias Habeas Lenhus, Agricultor de estrelas, e O vento e a voz de Edival Lourenço, em sua obra Poesias Reunidas, nele exploramos a imagem rizomática, as metáforas, a eufemização do sopro do vento e as imagens dinâmicas. No quarto capítulo, analisamos a relação entre a literatura e o meio ambiente. Exploramos nos poemas as imagens que avançam para as questões do comportamento do homem e do ecossistema, que impactam em repensar posturas que interferem em promover a sustentabilidade. Diante disso, analisamos os poemas Salmo Césio 137, na obra Saciologia goiana de Gilberto Mendonça Teles, e Ode a Goiânia na obra de Edival Lourenço Poesias Reunidas.