Cyberecopoesia e Imaginário em Improvisuais, de Gilberto Mendonça Teles
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4234 |
Resumo: | Nesta dissertação, analisamos a obra Improvisuais, de Gilberto Mendonça Teles. Em sua obra, observamos o visual da escrita poética, a tradição oral, o surgimento da escrita e os poemas visuais do poeta. O objetivo foi demonstrar como a poesia transita em diversos espaços da escrita poética, tendo como aporte teórico o imaginário, presente na cyberecopoesia do eu lírico. A metodologia utilizada partiu de leituras dos poemas, da teoria do imaginário de Gilbert Durand, leitura sobre análises de poemas em Ciberpoesia, de José Fernandes, a fenomenologia de Bachelard, além de outras teorias poéticas. Em seguida, ancoramos nossa percepção partindo para a análise imersa na teoria de Greg Garrad que apresenta um modelo de abordagem à luz da análise entre a literatura e o meio ambiente. O método utilizado para a análise utilizou a fenomenologia de Bachelard, seguindo o caminho do poeta. Podemos destacar como resultado deste trabalho que o imaginário de Gilberto Mendonça Teles apresenta a performance da escrita entre claro e escuro, quando o poeta utiliza-se de recursos gráficos onde há letras grandes e pequenas, explora o espaço em branco da folha, utiliza-se dos recursos retóricos e do plano de expressão e conteúdo para montar o seu imaginário. Enquanto ciberespaço, o poeta explora os recursos da imagem e da escrita e tem como espaço a folha do papel, a cyberecopoesia apresenta sua incandescência poética entre a palavra, a página, o espaço, a mística e o imaginário. Com o advento de um mundo híbrido e o homem nesta atmosfera, percebe-se uma forte necessidade de se pensar na poética nos seus diversos espaços e contornos. Apresenta uma ecopoesia que retrata o cerrado de Goiás. Percebe-se, ainda, uma ecopoesia como a arte de investigar as palavras, a mística, o ser enquanto agente transformador do meio que o cerca. Instiga o pesquisador a ir além da margem da tela visual do poema, revisita espaços poéticos, os contornos das palavras, transita na performatividade do eu enquanto cidadão do mundo, propõe caminhos de reflexão e abrese para o poema em forma de mergulho. Com as questões emergentes em que se encontra o mundo, suscitaremos uma reflexão fecunda de imaginários e devaneios com a qual o homem possa revisitar sua história, reconhecer-se como coparticipante do meio que o cerca e colocarse como agente transformador para as questões emergentes do planeta. |