A METAPOESIA DESVAIRADA DE MÁRIO DE ANDRADE: ARTE, ARTISTA E LEITOR NA MODERNIDADE.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Vitoy, Vitor Fernando Perilo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
art
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3177
Resumo: O presente trabalho propõe um estudo Hermenêutico e Fenomenológico da obra Pauliceia desvairada de Mário de Andrade, publicada pela primeira vez em 1922, tratando de temas que relacionam a poesia, o fazer artístico, A Metalinguagem e a perda da aura, um traço marcante nas criações modernistas. A obra apresenta uma relação íntima entre arte-artista-leitor em sua comparação metalinguística. Esta dissertação é, portanto, uma forma de apontar a genialidade do criador, ao iniciar sua obra com o Prefácio Interessantíssimo, uma dedicatória dissimulada do eu - poético para o autor. A desordem da linguagem do caos, entre o passado, o futuro e as formas poéticas da modernidade, a verdadeira arte do contraponto. O desvairismo é justamente a nova arte moderna cheia de conflitos. Nesta linha de raciocínio, utilizamos obras importantes como A Estrutura da Lírica Moderna, de Hugo Friedrich, As Vanguardas Europeias de Gilberto Mendonça Teles, A Metalinguagem, de Samira Chalhub, a perda da aura com Walter Benjamin e a Estética da Recepção e Teoria do Efeito de Wolfgang Iser e Hans Robert Jauss. Ressaltamos que A proposta feita pelo eu - poético em sua obra é o sentir, para depois pensar.