Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Tessaro, Piero Alessandro Bohn |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-06052014-124403/
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Resumo: |
São Paulo é uma grande cidade que constantemente se transforma, renova e altera seu espaço. Sua população é de cerca de 11 milhões de pessoas, que estão diretamente relacionadas às mudanças da paisagem urbana; seja propondo-as, fazendo-as ou mesmo vivenciando em seus sentidos. A metamorfose, no entanto, deixa marcas sobre e sob o solo, é o passado tornando-se presente através de um disfarce. Marcas que são fragmentos do pretérito que se remoldam juntando-se a outros pedaços dessa Paulicéia. A Quadra 090 é um desses fragmentos, sítio arqueológico da região central da cidade, e esse fragmento fala sobre questões como: o lixo; a infraestrutura; e a identidade. Nesse processo as marcas contêm muito do que é presente e assim podem servir como uma crítica aos problemas dessa grande urbe. Musealizar a arqueologia urbana é mais do que buscar vestígios que estão sob o solo, é considerar os seres vivos e os espaços sobre o solo, considerar sentimentos; é ponderar sobre espaços destinados a discutir a cidade, principalmente relacionados à Arqueologia Paulistana, como o Sítio Morrinhos/Centro de Arqueologia de São Paulo. Assim, na musealização de uma arqueologia urbana, com essas preocupações, principalmente exercendo o olhar sobre o passado como parte presente estaremos praticando uma Arqueologia com a Cidade. |