Sexualidade e Exclusão na Construção da Subjetividade Feminina: um Estudo de Caso
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2001 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo entender a subjetividade da mulher face à construção de sua identidade sexual, no contexto de uma condição de vida marcada pela exclusão. A perspectiva adotada foi a perspectiva clínica, no sentido da escuta do sofrimento psíquico associado a condição feminina e de exclusão. Para tal foi realizado um estudo de caso, cuja perspectiva metodológica foi qualitativa, com entrevista do tipo clínica visando o aprofundamento do tema e interpretativo, conforme prevê o uso do método psicanalítico para pesquisa. A análise da entrevista nos permite pensar que a situação de exclusão do sujeito é tão profunda que atinge a autonomia do mesmo na reflexibilidade de seu próprio desejo. No caso estudado, não se pode pensar que as condições de exclusão dificultam ou impedem a realização dos desejos. Para um processo interno e primário, associado ás condições de vida, parece destituir o sujeito de possibilidades mesmas de se constituir como sujeito de seus desejos e projeto de identidade. Neste trabalho a identidade é vista como uma tarefa em aberto para o homem moderno, de qual a construção de identidade sexual é um dos aspectos centrais. Desde Freud a sexualidade feminina, ou seja, o desenvolvimento libidinal na mulher é objeto de grandes controvérsias teóricas, que indicam a necessidade de se compreender este fenômeno de modo mais aprofundado. A este contexto articula-se a noção de exclusão, não como sinônimo de pobreza, mas como conjunto de processos objetivos e simbólicos que têm por resultado a perda da autonomia. Enfim, as noções de família nuclear , amor romântico e amor relacionamento são empregados para contribuir na compreensão da subjetividade feminina. |