O entrecruzamento de imagens na obra Azul dentro do banheiro da poeta Marlene Terezinha Mourão
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidades Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/5027 |
Resumo: | A autora da obra Azul dentro do banheiro é sul mato-grossense. Seu nome é Marlene Terezinha Mourão, mas é conhecida também como Marzinha. A nossa proposta neste trabalho é tratar das fotografias e poemas presentes nessa obra citada. Pauta-se em uma perspectiva benjaminiana e barthesiana para se averiguar o relacionamento entre esses dois sistemas semióticos. Busca-se a transcriação deste objeto artístico no sentido mais objetivo possível, para que sua essência seja manifestada. Propõe-se, dessa maneira, ler sutilmente a obra como ela é. O idioma permanente na obra de Marlene Mourão é semelhante à comunicação entre a borboleta e as flores benjaminianas, onde as palavras da infância fazem frente aos adultos. Discute-se assim o idioma que se serviu das efígies e palavras para transformar a filosofia em poesia. As fotografias na obra não estão dispersas ou imóveis: Em movimento e seguindo uma roteirização fazem parte da narração que transcende os retratos. O silêncio que perpassa a obra consegue penetrar os gestos das crianças que brincam jubilosas, autênticas e despreocupadas dos julgamentos. Queremos, portanto, a partir dessa conjunção de sistemas, apresentar a inquietação das vozes, que parecem ser instâncias diferentes de um só ser e, que clamam a aproximação da vida humana na sua identidade |