NARRATIVIDADE, METAFICÇÃO E TRANSCRIAÇÃO EM BOCA DO INFERNO, DE ANA MIRANDA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Mendes, Ana Terra Roos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3946
Resumo: Neste trabalho, tem-se como objeto de estudo, o romance, Boca do Inferno, de Ana Miranda, adotando como foco a análise interpretativa os influxos da voz narradora em sua imersão, na busca do sujeito icônico: Gregório de Matos Guerra, sua figura controversa; a singularidade de seu estilo, que conferem à sua obra poética importância ímpar para a Literatura Brasileira. Esta obra de Ana Miranda é uma construção narrativa realizada a partir de confluências e tensões, criadas por discursos vários, transitando nas fronteiras entre o universo histórico e o historial, que fazem aflorar experiências vividas e sentidas, agrupadas no vasto imaginário no qual é convertido o próprio poeta e sua obra. O discurso romanesco mirandiano será observado aqui, em sua enunciação, na reconstituição transfigurativa, em sua narratividade que atravessa as dimensões, histórica e social em sua empresa transcriativa. Pretende-se, portanto, investigar, no discurso da transcriação e transfiguração, com base nos pressupostos de teóricos como: Mikhail Bakhtin, Walter Benjamin, Roland Barthes, Homi Bhabha, Haroldo de Campos, Gérard Genette, Julio Plaza, Linda Hutcheon, além de outros, que instrumentalizam nosso discurso crítico nos três capítulos desta dissertação, sendo que no primeiro apontamos como Miranda fez emergir o sujeito narrado pelos procedimentos de sua linguagem ficcional; e no segundo, nos detemos nos meandros da metaficção historiográfica e, no terceiro, as abordagens remontam ao que foi empregado ao longo da dissertação averiguando as estratégias discursivas nas quais Ana Miranda traduz Gregório de Matos Guerra em suas dimensões múltiplas, como personagem central do seu romance.