SERTÃO, METÁFORA E CONSTRUÇÃO POÉTICA EM O CÃO SEM PLUMAS, O RIO E MORTE E VIDA SEVERINA DE JOÃO CABRAL.
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/3213 |
Resumo: | Este trabalho constituiu uma análise da construção da poesia do autor João Cabral de Melo Neto em O cão sem plumas a partir da descrição do espaço, do homem e do rio poético, tendo ainda como corpus os poemas O rio e Morte e vida severina. Em O rio buscamos refletir sobre as imagens da água e da estética do espaço, segundo as proposições de Gaston Bachelard sobre os temas do discurso da dor, da angústia, do pessimismo e da morte. Morte e vida severina foi analisado a partir do estudo dos gêneros: lírico, narrativo e dramático, acrescido, no último capítulo de um contraponto em relação à polifonia de gêneros. Esta obra é abalizada pela poética desse autor, pela maneira de manusear as imagens, as metáforas, ou seja, a forma como ele lida com toda essa semântica da expressão, isto é, com as figuras de linguagem, o ritmo, os jogos de palavras, o percurso poético do discurso. E, com esse fio poético, percebemos a essência do Sertão e do Sertanejo nas obras analisadas. Inferindo, ainda, que essa realidade dura, seca e sofrida do sertanejo remete-nos também à maneira de produção do poeta João Cabral, que ao revelar a essência desse sertanejo, ao mesmo tempo, descreve a sua própria maneira da construção poética. |