Atribuição de sucesso e fracasso escolar e as crenças de autoeficácia matemática: um estudo com alunos do ensino fundamental e médio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Morais, Juliana Aparecida Rodrigues dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/182348
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo investigar se o desempenho dos alunos quando submetidos a um teste de matemática se relaciona com suas crenças de autoeficácia e autoeficácia matemática e se o nível escolar dos alunos influência em crenças maiores ou menores de autoeficácia. Este estudo foi desenvolvido a luz da teoria social cognitiva de Albert Bandura. A teoria social cognitiva era rotulada de teoria da aprendizagem social, essa alteração teve o propósito de distanciá-la das teorias de aprendizagem existentes e enfatizar o papel que a cognição desempenha na capacidade das pessoas. Nesse sentido, as crenças de autoeficácia começam a ser estudadas como uma importante fonte no desenvolvimento das pessoas na resolução de tarefas Participaram desse estudo 79 estudantes divididos entre o nono ano do ensino fundamental (45 alunos) e o terceiro ano do ensino médio (34 alunos), de ambos os sexos, com idade variando de quatorze a dezoito anos. Os instrumentos utilizados foram: 1) escala de autoeficácia; 2) questionário de autoeficácia matemática; 3) prova de Matemática com conteúdos de aritmética e geometria; 4) entrevista semiestruturada com os alunos que apresentaram maior e menor crença de autoeficácia de cada série escolar. A análise dos resultados indicou que: 1) Estudantes que possuem crenças de autoeficácia maiores possuem melhor desempenho na resolução de problemas e no cotidiano escolar, 2) Estudantes que acreditam mais na sua capacidade em resolver problemas matemáticos possuem melhor desempenho na resolução de problemas; 3) Não foram encontradas diferenças significativas entre as crenças de autoeficácia e desempenho quando feita a análise por série escolar. O estudo mostrou ainda que estudantes com maiores crenças de autoeficácia se dedicam mais aos estudos, procuram novas fontes de pesquisas e possuem hábitos de estudos diários