Escala brasileira de autoconceito infantil: construção e investigação das qualidades psicométricas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Barboza, Chaielen Marchiolli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16668
Resumo: O autoconceito contribui para a formação da identidade influenciando a forma como o indivíduo pensa, se comporta, sente e se relaciona com os demais. O objetivo deste estudo foi construir e buscar evidências de validade de uma escala para avaliar o autoconceito infantil, sendo um estudo inicial. Desta forma, foi dividido em três estudos. O primeiro estudo teve como objetivo buscar evidências de validade baseadas no conteúdo da Escala Brasileira de Autoconceito Infantil EBAI. Para isso, a amostra foi composta por cinco juízes independentes, estudantes de mestrado e doutorado da área da avaliação psicológica. Foi realizada a análise de porcentagem de concordância e o cálculo do coeficiente Kappa. Os resultados foram satisfatórios. Dos 100 itens da escala, 5 itens foram excluídos por não apresentarem a porcentagem exigida, ficando a escala com o total de 95 itens. O segundo estudo teve por objetivo encontrar evidências de validade baseadas na estrutura interna e precisão da EBAI. Participaram do estudo 122 crianças, 58 do sexo feminino (47,5%) e 64 do sexo masculino (52,5%), com idades de 9 (23,8%), 10 (38,5%), 11 (31, 1%) e 12 anos (6,6%), sendo 94 (77%) de escolas públicas e 28 (23%) de escolas privadas. Os resultados indicaram que a escala poderia ter 44 itens, divididos em quatro fatores: autoconceito pessoal, autoconceito negativo, autoconceito físico e autoconceito de competência. A Fidedignidade para cada fator foi: o autoconceito pessoal (a=0,91), o autoconceito negativo (a=0,84), o autoconceito físico (a=0,75) e o autoconceito de competência (a=0,81). No estudo 3, o objetivo foi encontrar evidências de validade baseadas na relação com variáveis externas e se havia alguma diferença de gênero e idade. Foram utilizados os seguintes instrumentos: EBAI, Escala Multidimensional de Satisfação de Vida para Crianças (EMSVC), Desenho da Figura Humana Triagem Emocional (STE) e Escala de Autoconceito Infanto-Juvenil (EAC-IJ). Os resultados de correlação demonstraram que a EBAI tem relação significativa com os outros instrumentos, tanto de autoconceito quanto do bem-estar. Em relação a diferença de gênero, houve diferença somente na dimensão do autoconceito físico para o sexo masculino (M=14,67; DP=3,16) e nenhuma diferença para variável idade. Conclui-se que a EBAI possui evidências de validade e precisão podendo ser utilizada para o diagnóstico do autoconceito infantil.